sábado, 14 de janeiro de 2012

Nova fronteira, novo mapa político em África

Nova fronteira, novo mapa político em África

O Sudão do Sul foi o 196.° país do Mundo a ser oficialmente reconhecido como independente depois de ter enfrentado uma guerra civil de 12 anos que causou mais de 1,5 milhões de vítimas e um número infindável de deslocados e refugiados. Após um referendo, 99% da população do sul manifestou-se a favor da separação da região com uma população cristã e animista, em relação ao norte, predominantemente muçulmano e de origem árabe, que tentava impor a lei islâmica a todo o país.

Cidade de Juba

A cidade de Juba tem cerca de 300 mil habitantes e cresce rapidamente por motivos que se prendem com o regresso dos refugiados de guerra que provocam tensão e conflitos por causa do desemprego e da pobreza. Juba foi um centro de ligação e transporte por estrada entre os países vizinhos, além de ter porto fluvial no rio Nilo, mas as infraestruturas estão degradadas devido à guerra. Os sinais da guerra estão visíveis por toda a cidade: casas e ruas degradadas e esburacadas, habitação precária e desordenada, lixo espalhado pela cidade e carros abandonados. Mesmo assim é a única cidade que concentra as poucas infraestruturas do país. É o centro administrativo da região e a base da maior parte das ONGs (Organizações Não Governamentais) que trabalham na reconstrução do sul do Sudão.

Informações reunidas em vários artigos de About.com.Geography (http://geography.about.com

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Migrações

Aqui deixo um link para aplicarem os conhecimentos de uma forma divertida...





Aprendam ... jogando!
Clica na palavra migrações

Migrações

Síntese da matéria dada...

O que é uma migração?
• Uma migração é a deslocação de pessoas dentro do mesmo país ou entre países.

Quais os dois tipos de migração?
• Os dois tipos de migração são:
1. A migração interna;
2. A migração externa ou internacional.

O que é a migração interna?
• A migração interna é a deslocação de pessoas dentro do mesmo país.

E a migração externa?
• A migração externa é a deslocação de pessoas entre países diferentes.

Quais são os dois tipos de migração externa/intercontinental?
• Os dois tipos de migração externa são:
1. A migração intracontinental;
2. A migração intercontinental.

Em que consiste a migração intracontinental?
• A migração intracontinental é quando há uma migração dentro de um continente. Ex: Ucrânia (Europa)-> Portugal (Europa)

E como se define a migração intercontinental?
• A migração intercontinental é quando ocorre uma migração entre continentes. Ex: Europa-> América.

Como se chama a uma pessoa que migra para outro país no país de origem?
• A uma pessoa que migra para outro país, no país de origem, dá-se o nome de emigrante.

E qual o nome que se dá a uma pessoa que migra para outro país no país de chegada?
• A uma pessoa que migra para outro país, no país de chegada, dá-se o nome de imigrante.

O que são movimentos pendulares?
• Os movimentos pendulares são a deslocação diária de pessoas. Ex: Casa-> escola, escola-> casa; casa-> trabalho, trabalho-> casa.

O que é o êxodo rural?
• O êxodo rural é a saída de pessoas das áreas rurais (aldeias/campos) para as áreas urbanas (cidades).

Como se classifica a duração das migrações?
• As migrações classificam-se como:
1. Temporárias (quando são por um curto período de tempo);
2. Definitivas (quando são para sempre);
3. Sazonais (quando são durante uma época do ano).

Quais os motivos das migrações?
• Os motivos das migrações são:
1. Económico (financeiro);
2. Lazer;
3. Estudo;
4. Pós-reforma;
5. Refugiados (catástrofes naturais/guerras);
6. Reunificação familiar.

Em que se divide o estatuto jurídico das migrações?
• O estatuto jurídico divide-se em:
1. Legal (quando o imigrante não tem documentos ou quando estes são falsos);
2. Ilegal (documentos legais).

Qual é a natureza das migrações?
• As migrações podem ser:
1. De livre-vontade;
2. Obrigatória (quando há guerras, catástrofes naturais, etc.).

Em que se classifica o saldo migratório?
• O saldo migratório pode ser:
1. Positivo (quando a imigração é superior à emigração);
2. Negativo (quando a emigração é superior à imigração);
3. Nulo (quando a imigração é igual à emigração).

Quais as consequências das migrações nas áreas de partida? E na área de chegada?
• As consequências das migrações nas áreas de partida são:
1. A saída de jovens e adultos;
2. População envelhecida;
3. A taxa de natalidade diminui;
4. A população activa diminui;
5. O aumento de divisas enviadas pelos imigrantes.
• As consequências das migrações nas áreas de chegada são:
1. O aumento da população jovem e adulta;
2. O aumento da taxa de natalidade;
3. População rejuvenescida;
4. O aumento do desemprego;
5. O aumento do nº de população activa;
6. A multiculturalidade;
7. O aumento da criminalidade.

Bom Estudo

Migrações

Para saberem mais sobre migrações:

http://www.slideshare.net/mekie/migraes-2962587?from=ss_embed

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Explosão demográfica, um risco mundial?

Explosão demográfica, um risco mundial?
O RISCO DE SUPERPOPULAÇÃO MUNDIAL PERMANECE REAL

O fantasma da “bomba demográfica” volta a pairar sobre o planeta? Um estudo do Conselho Económico e Social da ONU, publicado no início de fevereiro, faz um alerta claro: sem um esforço considerável para baixar o número de nascimentos, o cenário otimista de uma população mundial culminando em 9 bilhões de indivíduos por volta de 2050, para em seguida declinar, poderá ser ilusório. Essa hipótese reconfortante, que corresponde a um cenário “médio” de crescimento da população segundo a ONU, foi amplamente imposta nestes últimos anos, acalmando os temores de um planeta sufocado pela superpopulação. A ponto de nos fazer esquecer de que ela não se realizaria sozinha, teme a ONU.
“A redução contínua da fecundidade nos países em desenvolvimento é considerada como certa, muitos responsáveis pelas diretrizes políticas estão convencidos de que a demografia não é mais um tema de preocupação”, observa o demógrafo Thomas Buettner, da divisão da população da ONU. “No entanto, a
população mundial poderá se revelar bem mais numerosa que o previsto”. O menor relaxamento na diminuição da taxa de fecundidade terá consequências explosivas, prevê a ONU nesse relatório. Bastará que a fecundidade permaneça 0,5 ponto acima do previsto no cenário médio até 2050 para que a população mundial atinja não mais 9 bilhões, mas sim 10,5 bilhões. Se, em seguida, essa fecundidade permanecer somente 0,25 ponto acima da hipótese média, o mundo terá 14 bilhões de indivíduos em 2100.

Destruição do meio ambiente, urbanização anárquica, alimentação, água… não faltam pesadelos associados a uma população como essa. “É perfeitamente possível alimentar 9 bilhões de homens. Passando disso, torna-se muito complicado”, acredita o demógrafo Henri Leridon, que está concluindo um estudo sobre esse tema para a Academia das Ciências.
Mas para Leridon, essas projeções a longuíssimo prazo têm um interesse limitado: “A mínima variação resulta ou em explosão, ou em extinção. Em vez de nos causar medo, a ONU deveria nos dizer, país por país, se estamos alinhados com a trajetória dos 9 bilhões”. Nesse ponto, o relatório da ONU dá pouco espaço para otimismo: “Mesmo nos países onde a fecundidade já declinou notavelmente, são necessárias reduções suplementares para evitar fortes aumentos de população a longo prazo”.
Má notícia: baixar a taxa de fecundidade até a taxa de substituição da população (2,1 filhos por mulher nos países desenvolvidos e 2,5 nos países onde a mortalidade é mais elevada) não bastará. Mesmo no caso – pouco plausível – em que cada país atingisse o nível de substituição até 2015 para em seguida ali se manter, a população mundial continuaria a subir até 9,1 bilhões em 2050 e depois até 9,9 bilhões em 2100. “O crescimento demográfico tem uma forte inércia: é como um navio-tanque que continua a avançar bem depois que seus
motores foram desligados”, explica Buettner.

Segundo a ONU, para garantir um nível sustentável de população, todos os países devem, o mais rápido possível, baixar para uma taxa de fecundidade de 1,85 e ali se manter durante um século antes de retornar ao limiar da
substituição. Esse esquema corresponde mais ou menos à evolução seguida pelos países ocidentais. No entanto, ele parece bem ambicioso. “Nada garante que a melhoria do planeamento familiar nos países em desenvolvimento continuará; em alguns países, ela está em recuo”, lamenta Buettner. A taxa de fecundidade dos
países menos avançados permanece numa média de 4,29. Uma dezena de países, a maior parte na África, ainda não iniciaram sua transição demográfica. “A Ásia e a América Latina reduziram sua natalidade bem mais rápido do que os demógrafos pensavam”, lembra Gilles Pison, diretor de pesquisa do Instituto Nacional de Estudos Demográficos. Será que a África reserva a mesma surpresa? A questão é delicada, assombrada pelo temor do controle dos nascimentos. “Trata-se unicamente de oferecer uma livre escolha aos indivíduos”, explica Yves
Bergevin, coordenador para a saúde materna e reprodutiva no Fundo de População das Nações Unidas. “Ao oferecer o acesso a serviços de planeamento familiar, uma melhor educação e um reconhecimento dos direitos das mulheres, podemos atingir imensos progressos em apenas dez ou vinte anos”.

Estamos longe disso. Em quarenta países, quase um quarto das mulheres não conseguem satisfazer suas necessidades de planeamento familiar. Nos países menos avançados da África, o emprego de métodos modernos de contracepção atinge um máximo de 12%. “A oferta de contracepção é insuficiente, mal organizada, os
próprios dirigentes locais encarregados de aplicar esses programas nem sempre estão convencidos de sua validade”, constata Pison. Acima de tudo, faltam meios. Em dez anos, o auxílio para o planeamento familiar caiu pela metade nos países mais pobres. A ONU faz um apelo para que se retomem esses programas com urgência, com um último argumento, desta vez financeiro: ao evitar nascimentos, cada dólar investido no planeamento familiar acarretaria na economia de US$ 2  a US$ 6 em despesas com saúde, educação ou meio ambiente.

Grégoire Allix
Le Monde, 15 de fevereiro de 2011
(adaptado) 

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Toma uma atitude...

Atitudes simples que devemos ter para reduzir a pobreza em todo o planeta.
  1. Ser voluntário sempre que for possível;
  2. Ajudar financeiramente, ou com roupas e alimentos, uma ou mais entidades sérias;
  3. Economizar ao máximo, água, luz, combustível, papel entre outros;
  4. Evitar o desperdício de alimentos;
  5. Doar livros e material escolar;
  6. Dar preferência para produtos de empresas que se preocupam com o meio ambiente;
  7. Exigir dos governantes o que foi prometido em campanha, principalmente nas áreas de educação e cultura;

Servir de exemplo e incentivar outras pessoas a tomarem uma ou mais atitudes acima.

    segunda-feira, 17 de outubro de 2011

    Dia Mundial da Erradicação da pobreza

    Acabar com a pobreza extrema e com a fome no mundo.
    Hoje assinala-se o Dia Mundial da Erradicação da pobreza.

    Podes oferecer-te como voluntário e trabalhar com instituições como o “Banco Alimentar contra a Fome” Aqui.


    Podes também, aderir à “Campanha Pobreza Zero”, que apela à sociedade para que se mobilize, actue e pressione o governo português para que mantenha as suas promessas de: mais e melhor ajuda ao desenvolvimento, perdão da divida externa aos países mais pobres e criação de regras do comércio internacional mais justas.
    Encontras o formulário aqui.



    Saudações geográficas

    domingo, 16 de outubro de 2011

    DIA MUNDIAL DA ALIMENTAÇÃO

    O Dia Mundial da Alimentação, comemorado na próxima domingo, a 16 de Outubro, já é aceite por mais de 150 países em todo o mundo, com o objectivo de alertar e consciencializar toda a população, desde a opinião pública até os órgãos directivos e governamentais da importância de uma boa nutrição no mundo.

    Devemos também nos lembrar, de todos aqueles que vivem com tão pouco, não tendo o que comer. Aqui fica um video elucidativo sobre esta temática. Triste, mas...real!!




    domingo, 9 de outubro de 2011

    GeoDesafio

    Para reflectir!


    O DESENVOLVIMENTO...

    ... é toda a gente ter carros, máquinas de lavar, etc...
    ... é ser capaz de viver em paz.
    ... é tomar conta do ambiente e protegê-lo para as gerações seguintes.
    ... é ter comunicações e transportes modernos.
    ... significa regras de comércio mais justas.
    ... significa que todas as pessoas têm acesso à saúde, educação e segurança social.


    DESAFIO:
    CONSTRÓI, a tua definição de desenvolvimento.



    Saudações geográficas

    terça-feira, 27 de setembro de 2011

    Riscos e catástrofes naturais

    FEVEREIRO 2010




    Chuvas deixam 42 mortos e vários desaparecidos na Ilha da Madeira. Deslizamentos de terra atingiram região de Portugal no sábado. Em Itália situação idêntica... ver aqui O deslizamento (slide) define-se como um movimento de solo ou rocha que ocorre dominantemente ao longo de planos de rotura ou de zonas relativamente estreitas, alvo de intensa deformação tangencial. A massa deslocada durante o movimento permanece em contacto com o material subjacente não afectado, apresentando graus de deformação bastante variáveis, consoante o tipo de deslizamento. Estes movimentos, activados quando a resistência ao corte dos terrenos é ultrapassada pela tensão cisalhante a que os materiais estão sujeitos na vertente, apresentam frequentemente estrias ao longo do plano de rotura e nos flancos, indicadoras da direcção de deslocamento. Os deslizamentos subdividem-se em subtipos. O tipo de rotura, bem como a natureza do material afectado, constituem os critérios fundamentais para essa divisão.

     Fonte: http://www.cvarg.azores.gov.pt/Cvarg/CentroVulcanologia/perigosgeologicos/Tipologias.htm